Top Amiches – Jogos em Terceira Pessoa

Simplesmente o melhor tipo de jogo.

É, amiches, entra ano, sai ano e só uma coisa não muda nesse site: a preguiça de fazer posts. O número de colunas que não são mais usadas ou séries de posts que não tem continuações é grande, e muita parte disso se deve ao vício em joguinhos por praticamente todo mundo no site. O Cgui curte os indies, o Flammer é viciado em Terraria e afins, o Evandro curte as 80 variações de Goat Simulator e jogos indie de stealth, o Zweist se amarra nos  joguinhos de nave. No meu  caso, o calcanhar de Aquiles são os jogos em terceira  pessoa, sejam eles de ação, rpg, até os de terror, os quais amo mas me borro de medo.

E é baseado nos últimos meses de jogatina, assim como o meu passado nessa vida suja e ingrata, que esse post é baseado. Lembrando sempre que esse é um top pessoal, apontando os meus jogos favoritos, então não ficou faltando nenhum jogo, os que ficaram faltando são do gosto ou conhecimento de vocês, e não meu. Outro ponto  também importante é que o top não está em ordem de preferência, apenas de lembrança.

 

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Max Payne

E se o top é meu, óbvio que a minha franquia favorita de games não iria ficar de fora. O primeiro jogo da até então trilogia fio o primeiro jogo em terceira pessoa que joguei, e era de encher os olhos na época.  Mesmo que os gráficos sejam risíveis hoje, o roteiro magnífico e a jogabilidade fluida e simples ainda me fazem de vez em quando revisitar o primeiro jogo. Falando em roteiro, esse foi o primeiro jogo no  qual eu prestei atenção nesse ponto, e por causa dele até hoje essa é principal coisa que presto atenção em um game. Pra quem quiser ler mais rasgação de seda sobre os jogos é só clicar aqui, aqui e aqui.

 

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Alan Wake

Remedy, sua linda, por que você faliu, sua desgraçada!? Alan Wake era uma das grandes frustrações da minha vida, pois com seus gráficos lindos, mesmo na resolução mínima, fazia o meu antigo notebook superaquecer com 30 minutos de jogo ou menos. Levou uns bons anos pra que eu pudesse colocar minhas mãos sujas nesse jogo novamente, pra ser sincero eu o zerei pela primeira vez só anteontem. Ainda é um jogo muito bonito, mas a sua jogabilidade peca um pouco na movimentação do personagem principal e na mira muito sensível. O roteiro é um deleite à parte, escrito por Sam Lake, o roteirista responsável por Max Payne 1 e 2, além de ser o rosto do Max no primeiro jogo e fazer  uma participação curta mas genial em Alan. Outra vez falando em Max  Payne, as referências à franquia nesse jogo são absurdas.

 

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Esse era o meu personagem em SR3, fiz questão de fazer um igual no 4

Saints Row: The Third

Uma arma que atrai tubarões, um dildo gigante roxo que mata os inimigos com duas porradas, um cafetão cuja voz tem som de modulador, luchadores, uma missão onde você dirige com um tigre como carona, uma corrida de bigas em que os cavalos são sadomasoquistas, puta merda, não dá pra listar quanta coisa absurda tem em Saints Row: The Third! Não e necessário jogar os dois jogos anteriores, na verdade eu recomendo que esqueçam eles, pois são apenas cópias fracas de GTA, a diversão de verdade começa aqui! O roteiro é uma piada, e não uma piada ruim como  Debi e Lóide 2, mas a mais pura  nonsenseira comedística nos níveis de Corra que A Polícia Vem Aí, só que com tiros, gangues e explosões.

 

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Tomb Raider

Tirando a demo de Tomb Raider 2 que eu joguei a muitos verões atrás, confesso que não conheço nada dos antigos jogos até  o reboot da saga lançado em 2013, e puta que pariu que jogo foda! Não, ele não vai me fazer ir atrás dos jogos anteriores, mas ainda assim é um puta jogo de aventura e ação. Muito se falou sobre a tal cena no começo do jogo onde Lara seria estuprada, e eu sinceramente não sei se isso acabou suavizado, mas é uma pena em que o jogo com uma protagonista feminina tão forte tenha se rendido a esse tipo de polêmica. Em termos de jogabilidade, elá é muito boa, talvez a única coisa que encha o saco são os quick time events, mas pode ser porque eu simplesmente detesto essa merda.

 

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Assassins Creed: Revelations

Lá no começo da franquia, bem pouco antes da Ubisoft começar a lançar 50 Assassins por ano no mercado e acabar fodendo com a qualidade dos jogos, essa era uma franquia realmente boa e relevante. E na minha humilde opinião, a jogabilidade foi sendo melhorada e polida até atingir o seu ápice nesse jogo, o quarto da franquia.  É o quinto jogo com Ezio, o protagonista mais carismático até hoje, e não tão veloz quanto antigamente devido sua idade, mas com umas traquitanas maneiras, entre as mais populares a hookblade, responsável pelo melhor diálogo de todos os jogos.

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E agora um apelo que não será lido pela Ubsoft: por favor, parem, tá feio já. Como fã da série eu quero jogos novos, mas do jeito que tá não dá, cagando um jogo atrás do outro pra fazer dinheiro fácil, mas sem o mínimo cuidado. Eu até queria jogar o Unity e o Syndicate, mas depois da brochada que eu tive jogando o 3 não dá não. Melhor um jogo bem feito por ano do que um tanto de coisa  pela metade o ano todo.

 

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Skyrim

Se você jogou em primeira pessoa e sem cheatcode o problema é seu, tu jogou do modo errado. Skyrim foi o primeiro jogo que me deu o gostinho de poder jogar um título na época do lançamento (antes disso meu pc carroça só permitia jogos de uns 4 anos de idade), e me tirou horas e horas de sono na quele esquema de “só vou dar uma entradinha rápida aqui nessa ruína, depois eu vou dormir”. Apesar de todos os bugs típicos de jogos da Bethesda, Skyrim era um jogo impressionante, com toneladas de conteúdo e side missions ótimas, muito melhores que a missão principal, diga-se de passagem. A ambientação medieval é linda, e mesmo que hoje pareça ruim, as batalhas contra dragões em lugares diversos e momentos aleatórios era incrível. Mas tudo que é bom um dia acaba, e a paixão por Skyrim foi se acabando e terminou de morrer quando em minha vida surgiu…

 

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Dark Souls

… e como eu amaldiçoo o Cgui por ter  insistido que eu jogasse esse pesadelo. Se Skyrim era um belo passeio no parque ao som de Vivaldi, Dark Souls era uma longa sessão de pirocadas na cara ao som de death metal no talo. E antes que alguém diga “ain, nem é difícil, é só você se acostumar a mecânica do jogo, mimimi”, saiba que eu não tenho paciência pra isso, eu não quero ter que aprender um sequência complexa de comandos, eu só quero jogar e passar a lambida na maior quantidade de demonhos que aparecerem na tela. Apesar de toda a frustração, mortes estúpidas e rage quits durante tooooda a campanha, Dark Souls 1 e 2 ainda são sensacionais, e mesmo imaginado toda a raiva que eu vou passar, ainda estou ansioso pelo lançamento do 3.

 

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Fallout 3

Mais um que se você jogou  em primeira pessoa, jogou errado. De todos os cenários de jogo, nada me fascina mais que os futuros pós apocalípticos, talvez o que chegue próximo disso seja a ambientação cyberpunk (S2 S2 Deus Ex S2 S2). E Fallout 3 é o ápice dos futuros apocalípticos. A jogabilidade hoje é bem ultrapassada, além da grande quantidade de bugs, mas ainda assim é um dos  meus jogos favoritos.

 

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Jedi Knight: Jedi Outcast

O primeiro grande jogo de Star Wars que joguei, e o primeiro que me mostro o quanto as histórias desse universo podem ser boas se o George Lucas mantiver seus dedos gordos longe delas. Esse também foi o jogo que me apresentou o melhor jedi de todos os tempos, Kyle Katarn. A jogabilidade é bem simples, pra quem nunca jogou talvez possa se embananar na hora de usar a força pela primeira vez. O jogo alterna entre as duas visões, sendo ideal usar  a visão em terceira pessoa apenas quando usar o  sabre e não as armas de fogo, pois a mira em terceira pessoa era bem cagadinha. Mas falando em jogos de Star Wars, o melhor deixei pra depois.

 

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Knights of the Old Republic

Seria um jogo perfeito, se o sistema de batalhas não fosse tão chato. A jogabilidade era boa, os gráficos eram muito bons, mas o roteiro, o roteiro era excelente. O principal ponto pra isso é o fato de que o jogo se passa milênios antes das malditas Guerras Clônicas, e já tava todo mundo de saco cheio de ter que interagir, ler ou assistir qualquer coisa relacionada a esse maldito evento. A mitologia de Star Wars se aprofunda bem nessa série, e na minha opnião o primeiro jogo é até hoje a melhor história acerca desse universo já contada.

 

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Prototype

Alex Mercer possui o carisma de um tijolo, e se você tentar fazer 100% do jogo é capaz de você morrer por um ataque agudo de tédio por conta da repetitividade das side missions, mas Prototype foi um dos jogo com a jogabilidade mais fluida que joguei. Os poderes absurdos e a movimentação que desafia a física responde maravilhosamente bem aos controles, e não tem como se empolgar, pelo menos nas primeiras horas de jogo. Mas se for falar em fluidez de movimentação, controles que responde maravilhosamente bem e movimentação entre prédios bem feita, não tem como não mencionar…

 

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Ultimate Spider Man

Tem momentos em que eu não fazia nada além de atravessar a cidade de uma ponta à outra com a teia. Até hoje é o melhor jogo do Aranha já lançado, Shatered Dimensions chegou perto, mas tropeçou na jogabilidade travada e na  repetitividade. Outro ponto alto do jogo é o gráfico em cell shading, que casa muito bem com o roteiro a a narração estilo hq. E falando em super heróis, tenho que confessar algo.

 

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Batman: Arkham Asylum

Ok, eu ainda continuo achando o Batman um personagem supervalorizado pra caralho, mas esse jogo é simplesmente excelente, a movimentação pelas sombras, o sistema de stealth, as traquitanas tecnológicas são simplesmente incríveis. A ambientação também é de tirar o chapéu, assim como o sistema de batalha. O jogo só possui dois pontos negativos na minha opinião, o primeiro é o fato de ser um jogo do Batman e o segundo é a luta final contra o Coringa, que além de ser mais simples que a luta contra o Bane e a Poison Ivy por exemplo, também possui aquela transformação do vilão magrelo clássico em um monstro fortão que é ruim de engolir.

 

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Dead Space

Falando em transformação medonha, Dead Space 1 e 2 recentemente tiraram o meu sono, não pelos sustos ou pela violência gráfica realmente chocante, mas pelo fato de serem jogos realmente viciantes. Isaac Clark é um dos protagonistas mudos (pelo menos no primeiro jogo) mais carismáticos com os quais já joguei. E seria leviandade minha dizer que não tomei nenhum susto no jogo, principalmente com as atmosfera extremamente tensa que o jogo possui. Eu levei apenas um susto durante Dead Space 1, mas foi o suficiente pro meu coração parar umas 15 vezes em 3 segundos. Dead Space 2 possui um pouco mais de sustos, mas ainda apostou no clima tenso, e consegue ser um jogo melhor que o primeiro. Infelizmente Gabe Newel parece sofrer de um problema grave com o número 3, já que não quer fazer Half Life 3, Portal 3  e nem disponibiliza para compra na Steam o Dead Space 3, e o próximo  da lista sofre do mesmo problema.

 

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Mass Effect

Todo mundo aqui no site tá lançando um post de vez em quando apesar do recesso menos eu, e sabe por quê? Mass Effect. E olha que eu joguei apenas o primeiro. Não sirvo muito pra jogar jogos de mundo aberto, recentemente adquiri uma obsessão em fazer 100% dos títulos que tenho, e isso muitas vezes pode comprometer a diversão da parada. Mas Mass Effect é simplesmente genial, principalmente no quesito escolhas, por as escolhas que você toma no primeiro jogo influenciam a história nas sequências, e isso é possível graças à importação dos saves. Ainda não joguei o segundo jogo da trilogia, mas espero não ter feito muita cagada deixando o conselho intergalático morrer…

 

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Spec Ops: The Line

E falando em escolhas, aqui estão algumas das mais difíceis que vocês vão fazer em jogos. Mais um jogo recomendado a mim pelo Cgui, e começo a imaginar que o amiche sente uma certa satisfação em me deixar perturbado. Sempre defendi as campanhas singleplayer de CoD Modern Warfare como uma das melhores histórias de guerra já contadas, mas confesso que meus conceitos mudaram radicalmente após o The Line. Não que a história da trilogia MW seja ruim, longe disso, mas a profundidade de The Line está muito além. Em se tratando de jogo, o gameplay também é ótimo e os comandos são bastante simples.

 

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GTA: San Andreas

Como fazer uma lista dessas sem falar do queridinho da galera, a pérola do Playstation 2. Esse foi o primeiro jogo de mundo aberto que conheci, abrindo um mar de possibilidades até então desconhecido. Mesmo com os gráficos horríveis para o padrão de hoje, San Andreas ainda é um jogo muito divertido. Cacete, perdi a conta de quantas horas joguei isso e acho que nunca cheguei na metade da campanha principal.

 

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Prince Of Persia

Tá aí o primeiro jogo que a minha obsessão de vasculhar todos os cantos possíveis fez com que eu simplesmente desistisse do jogo. Mesmo assim, esse jogo é ótimo, além de ser uma dos mais bonitos que já vi, graças mais uma vez à magia do cell shading. A jogabilidade é boa, e talvez o ponto mais negativo seja a falta de  ação que tornam o jogo bem chato em alguns pontos, junto com os puzzles que me irritam com facilidade. Agora que a parte boa do top acabou, deixo aqui  uma singela análise sobre dois jogos terríveis em terceira pessoa.

 

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X Blades

Já faz um tempo, eu montei um deck de cartas do Castle Crashers (sim, sou desses), e ao fabricar a medalhas acabei ganhando de brinde um cupom de desconto de 90% nesse jogo, fazendo com que o mesmo saísse por um preço ridículo. O fato é que acabei não conseguindo efetuar a compra desse e de outros jogos por motivos de cartão de crédito estourado e acabei perdendo o cupom. Cerca de um mês depois um dos sites que acompanho pra pegar jogos de graça deu umas chaves desse jogo na faixa e acabei garantindo a minha. Ainda bem que não gastei nenhum centavo nessa merda.

Pensa num jogo ruim! Pensou? Então, esse consegue ser pior. Repetitivo desde a segunda fase, esse é mais um hack and slash genérico em que milhares de monstros surgem das profundezas da casa do caralho e você só consegue ir para o outro mapa depois de derrotar todos. A variedade do inimigos é bem pouca, e a mecânica deles é bem porca, sendo todos praticamente  iguais, os voadores movimentam e atacam do mesmo jeito, os bípedes movimentam e atacam do mesmo jeito, os que lançam magia movimentam e  atacam… que saco.

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Os controles e movimentos da sua personagem são terríveis, pra vocês terem ideia existem alguns monstros que são impossíveis de serem atingidos com o ataque principal e mais ou menos com o ataque secundário, pois eles são baixos e a mira não alcança! Sem contar que a protagonista feminina é tão profunda quanto um pires, sendo só uma desculpa para o fan service. Vai por mim, nem de graça! Agora bora pra outra desgraça.

 

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Just Cause 2

No momento que este texto está sendo escrito eu possuo exatas 20 horas de jogo em Just Cause 2, e vou ter muito mais que isso, sabe por quê? Porque eu sou um verme. Eu deveria saber que tinha algo errado quando vi esse jogo sendo vendido a menos de 2,50 na Winter Sale, no hype do lançamento do 3.

Sabe quando a intenção é boa, mas a execução deixa muito a desejar? Pois é, lhes apresento Just Cause 2. A ideia de um jogo nada profundo que serve só pra ação desenfreada é legal, mas o jogo é sofrível em vários pontos a começar pelos comandos, que muitas vezes não respondem adequadamente. Outra coisa, no fiapo de história o protagonista principal é conhecido por ser um ótimo piloto, então por que esse desgraçado não consegue fazer uma curva de maneira decente? O uso de veículos, principalmente carros, é sofrível.

A maneira com que o jogo trabalha é péssima também. O jogo possui um mapa gigantesco, com uma caralhada de localidades nas quais você tem que destruir instalações governamentais e procurar itens escondidos, tudo isso sem uma ajudazinha no mapa além de um radar que começa a funcionar quando você está a cerca de 800 metros de um item, fazendo com que você ande como uma barata tonta de um lado para o outro. Mas isso é fácil de resolver, certo? É só não fazer as side missions, certo? Errado, seu idiota, pois pra você desbloquear as missões principais você tem que ganhar pontos nas side missions, pra depois fazer a mesma merda que você já está cansado de fazer. Eu só tô jogando porque baixei um trainer e to aloprando a porra toda, pois de outro modo não dá.

 

Enfim, é isso. Até logo e um bom começo de ano a todos.