Semana do Dungeon Incomum – Ozanari Dungeon

Catacumbas do passado remoto.

Teve um momento que a ordem nas distribuidoras de video nacionais era “Se tem olho grande, traz pra cá.” E Ozanari Dungeon, ou como ficou conhecido em Itaquaquecetuba, Jovens Guerreiros é parte desse momento.

Eles não tem culpa desse nome depois ser associado à um bolstal grupo da Marvel.

A historia segue um grupo formado por três pessoas, a elfa bárbara Moka, mais musculos e agressividade do que cérebro, o Blueman, um gato antropomorfico que é o ladrão e o cerebro do grupo e o mago Killie Montain, que nunca fala e se comunica como o Coiote do Papa Leguas. Ele possivelmente é um coiote inclusive. O quarto membro é um tipo de mago transcedental chamado Espirito, que para tentar se reconectar com a humanidade se transforma na espada de Moka.

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E todos tem nomes de tipos de café.

Quatro volumes do mangá foram lançados aqui pela Editora Escala, em 2001. Já o anime teve três episódios no Japão e aqui surgiram em 1995, em forma de um unico movie. E duvido seriamente que tenha sido lançado aqui de forma oficial, o mangá em particular. O anime com certeza veio na esteira de Cavaleiros do Zodiaco, lançado aqui um ano antes.

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Naturalmente Ozanari Dungeon mereceria um lugar nessa semana, mas o fato principal é que durante minha procura por imagens de Dungeon Meshi encontrei essa fanart maneira.

ozari dungeon and dungeon mushi

 

Alguns são quase contrapartes dos outros, como Blueman e Chilchak, embora um seja um ladrão e o outro um ranger, ambos cosutmam pensar na propria segurança e são os mais racionais, ou os incomuns Senshi e Kilie Mountain. Mas é dificil pensar em duas elfas mais diferentes.

 

E que caralhos de game querem dizer ali? Onde? Pra qual console? Importa?

E que caralhos de game querem dizer ali? Onde? Pra qual console? Importa?

 

Não é um mangá que envelheceu muito bem, penso eu. Ele tem todo um ar “anos 90”, nem consigo explicar muito bem, mas essa sensação ficou permeando uma recente leitura que fiz e não foi de forma positiva. Tem uns bons momentos de ação, mas o humor não me empolgou muito. Na verdade, na época fez isso também não.

Mas talvez seja interessante para quem não conhece dar uma olhada, é rápido até (o anime e o mangá aqui. Lá fora ele vai muito mais longe), e ver de que as pessoas sobreviviam numa época em que anime no Brasil queria essencialmente dizer CdZ e torrente queria dizer só um curso de água.