Punho de Ferro – A Arma Viva Vol.2

Porque a série não é a pior coisa com o personagem que eu já vi.

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Cacete, já faz uma era que eu resenhei o primeiro encadernado, assim como faz uma era que eu li a revista que pretendo resenhar hoje. Se alguém quer aproveitar pra  pagar pecado na  quaresma e ler a primeira resenha pra lembrar, clique aqui, mas se eu fosse vocês eu nem leria essa  aqui.

Já deixo avisado que não reli a revista, vai de cabeça mesmo.

E já faz  uns seis meses que eu li essa merda.

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Kun Lun foi destruída pelo Um, uma criatura robótica criada a mando de Yu Ti para ser um guerreiro que não pode ser derrotado. O Trovejante, treinador dos Punho de Ferro foi decapitado pela criatura, e sua filha Pardal foi cegada pelo próprio irmão, Davos, a Serpente de Aço. O Um quebrou o espírito e os punhos de Danny Rand, deixando-o incapaz de usar os seus poderes. Danny é resgatado quase morto por Pardal e To-Lô, o monge responsável pela criação do Um. Enquanto isso, a nova namorada de Danny, Brenda, tenta deter Davos de matar uma menina monja chamada Pei, que é responsável por manter em segurança um ovo de Shou Lao, o Imortal, dragão protetor de Kun Lun.

Danny se recupera parcialmente dos ferimentos de seu primeiro embate contra o um e acorda em um ponto entre Kun Lun e o resto do mundo, bem onde se localiza o portal Randall (portal dimensional criado por Orson Randal, o Punho de Ferro antes de Dany e que permite ir e vir da cidade mística quando quiser). Por motivos os quais eu não me lembro agora e nem quero, Rand vai para uma dimensão espiritual resgatar a alma da mãe, que ainda é atormentada por lobos. Como o herói não consegue usar o chi ainda, To-Lô cria para ele uma aparelhagem steampunk para agir no lugar do poder místico.

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Enquanto isso a zona corre solta em Nova York, com O Um e Davos liderando um pequeno exército  para tomar a porra toda. acontece um quebra pau longo pra cacete que culmina com o aparecimento de um deus dourado sorridente e gigante no meio de Manhattan, que de alguma forma é derrotado por Danny. No final descobrimos que Pei, defensora do ovo que se chocou e virou um simpático e feio pra porra filhote de dragão, é a escolhida para ser a sucessora de Rand como Punho de Ferro, e como Kun Lun está em pedaços, a garota fica sob a tutela do herói até que tudo esteja tranquilo e Pardal, escolhida para suceder seu pai como a Trovejante, comece a treiná-la.

A história termina com Shou Lao ressuscitando no meio de Nova York e Danny partindo com Luke Cage, Pei e uma turminha do barulho para deter o dragão, no melhor estilo Sessão da Tarde. Acho que maior que a minha indignação em ter pagado 19,90 em cada um dos dois encadernados dessa porcaria é a minha indignação com o fato da  Marvel ainda dar um título de  mão beijada pro Kaare Andrews brincar à vontade. Será que já não tiveram o suficiente com Homem Aranha: Postedade (que eu gosto, mas é um lixo fenomenal)? Essa deve ser uma das histórias mais confusas e sem sentido que eu já li, e olha que eu tô lendo Patrulha do Destino e Elektra Assassina no momento.

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Eu até curto a arte estilo “Frank Miller Dark Knight Requentado” do Andrews, e tenho que dar o braço a torcer pra narrativa do cara em uma quantidade boa de páginas, mas alguém precisa avisar pra ele que escrever não é o seu forte, melhor deixar pra outra pessoa e se preocupar com os desenhos. Enfim, deve ser por  isso que a ruindade da série não me afetou tanto, depois de ler essa merda aqui ali parece algo pra ganhar Globo de Ouro.

Godoka
30/03/2017