Post dos Amiches – REVIEW TREVOSO – MAGICAL TARURUUTO-KUN por Sir Vinei

Báh o jogo da minha vida

Báh, sei que não devo nenhuma satisfação da minha vida a vocês, então VÃO TOMA NO CÚ! Mesmo assim, gostaria de compartilhar com vocês esse jogo que definiu em muito este gurizaço top que sou hoje e que vocês tem o imenso prazer de acompanhar todos os dias.

O jogo em questãm é MAGIKAL TARURUUTO-KUN, lançado pra algum console da SEGA em algum ponto entre os anos 80 e hoje, como vocês podem ver na imagem acima. Como não manjo dessas paradas tecnológicas, não me arrisco com nomes de videogames ou qualquer coisa posterior à saudosa e completamente atual MÁQUINA DE ESCREVER.
Báh, a história é a seguinte. Quando era um pequeno guri de Caxias do Sul, passava as tardes com as minhas primas, que tinham um videogame e jogavam esse jogo, eu não podia jogar porque o médico me proibiu de sentir muita adrenalina. Báh, só que esse game não fazia sentido nenhum, vejam só vocês!

Pra começar, a porra do jogo era toda em japonês – BÁH VAI TOMA NO CÚ – quem diabos faz um jogo para crianças em japonês? Eu lá quero ser um diplomata, poliglota ou samurai trevoso do mau? Tirando isso, você controla uma guria RUIVA, vestida com uma capa de chuva, um chapéu e uma caneta mágica.
Os controles são bem simples, ela anda para os lados, pula, se apertar duas vezes o botão do pulo ela plaina como aquele morcego que o Ozzy Osborne comeu naquele show foda de 199* no qual tenho a fita k7. E com botão de ataque, ela bate com a caneta mágica dela nos inimigos.

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Só que ai vem a PIOR PARTE DO JOGO, se você atingir os objetos aleatórios da fase com a caneta, ELES GANHAM VIDA E PODEM SER JOGADOS NOS INIMIGOS. Báh, isso significa que ELA DAVA MORAL PROS OBJETOS E ELES GANHAVAM VIDA!!! PORRA ISSO NÃO FAZ NENHUM SENTIDO? Como que um estojo, um poste, um schenaider com asas, pode ganhar vida com a moral? Báh, quem andando na rua da atenção pra um poste?? Era pra serem ignorados, não ganharem moral porra!!

Báh, e a porra do objeto além de ganhar moral, ainda ganha uma carinha feliz e marota.

Báh, e a porra do objeto além de ganhar moral, ainda ganha uma carinha feliz e marota.

As fases também não faziam sentido algum. A guria começa numa escola pública, já que ela tá zanzando pelos corredores sem uniforme, depois vai pra terra do caramelo onde todos são felizes, até as nuvens, depois vai parar num castelo, numa floresta trevosa até a fase final QUE SÃO AS RUAS, báh, parada sinistra.

Báh, VAI TOMA NO CÚ, como que uma nuvem e uma montanha podem estar felizes?

Báh, VAI TOMA NO CÚ, como que uma nuvem e uma montanha podem estar felizes?

Os chefões também não faziam o menor sentido, o primeiro deles era um Guri gordaça com símbolo radioativo no peito que te chutava BOLAS DE FUTEBOL! Báh, nem pra ser um jogador de hóquei on ice. Esse chefe deve ter acertado a mesma pontuação do meu amigo Zweist no teste hétero.

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Um diabão trevoso from hell

Um diabão trevoso from hell

Báh, e um helicóptero da PM mostrando que com o Alckmin não tem discurso e estudante é tudo vagabundo

Báh, e um helicóptero da PM mostrando que com o Alckmin não tem discurso e estudante é tudo vagabundo

Pelo menos da trilha sonora não tenho do que reclamar, um puta metal pesadão, trevoso e barulhendo, bem massa. Desde guri sou meio surdo, mas tenho a mais absoluta certeza que a trilha do game era desse jeito, meus ouvidos nunca me enganaram.

Báh, fiquei completamente revoltado depois de ter visto o jogo e decidi fazer dele a minha cruzada pessoal. Eu como ruivo, vou passar o resto dos meus dias sem dar MORAL PRA NINGUÉM, andando rápido pelas ruas de Caxias, olhando somente para os meus pés, e ouvindo aquele rock pauleira no último volume.

Obrigado MAGICAL TARURUUTO-KUN e vão TOMA NO CÚ TODOS VOCÊS, que ao invés de estarem trabalhando, estudando, cuidando das suas famílias, ficam aqui perdendo tempo.

 

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