Orange Is the New Black

OITNB

Mais um seriadolão aí pra galera.

E esse é mais um daqueles exclusivos do Netflix. Ou era. Sei lá, algo assim.

Orange is The New Black é uma série que estreiou em 2013, tem 2 temporadas (com a terceira, aparentemente, já confirmada) e conta uma história com um monte de pontos de vistas diferentes. Como assim? Calma que vou explicar.

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Piper Chapman (Taylor Schilling) tem 30 e poucos anos, é linda, está pra se casar com Larry Bloom (Jason Biggs, o cara que comeu a torta em American Pie) e foi sentenciada a 15 meses de prisão por ter cometido um crime 10 anos atrás. Ela transportou algumas maletas com dinheiro do tráfico de drogas para sua ex-namorada Alex Vause (Laura Prepon). Ah, Chapman é bissexual.  Na prisão federal, Chapman tem contato com outras detentas (aproximadamente 250) e passa a ter que se virar e lutar pra sobreviver e, mais importante, continuar sã diante daquela realidade totalmente contrastante com sua vida na classe média-alta.

O que me chamou mais atenção no seriado é o tratamento e construção que são dados para as personagens. É muito foda ter acesso ao background de todos e entender os seus pontos de vista, seja na própria prisão, seja em sua vida anterior, seja na motivação que tiveram para cometer crimes. Isso humaniza muito todo mundo, o que não devia ser diferente, já que são pessoas como a gente, mas que fizeram uma(s) escolha(s) errada(s), igual nós também fazemos. Não que eu esteja aqui apoiando ou defendendo os crimes de uma forma geral, mas é sempre legal ter acesso a pontos de vistas completamente diferente dos nossos. Isso nos tira da zona de conforto e nos faz pensar de uma forma diferente e, portanto, melhor.

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O drama presente no seriado é bem OK, é mais para o relato e impressões da estadia de Chapman no local. A parte de comédia é bem boa, com Biggs fazendo boas participações (como o cara que fica só na punheta, é desajeitado e engraçado pela desgraça… é o mesmo papel que sempre fez na vida), sem contar as diversas outras oportunidades geradas por guardas e outras detentas que abusam do humor negro.

E um último ponto que gostaria de falar é a abertura. Cara, a música é legal, mas o ponto de destaque vai pras imagens dos rostos das mulheres presentes no seriado, as detentas. Essa abertura é linda porque mostra que todo mundo é igual e que cada pessoa tem sua história e ponto de vista. O fato de estarem na prisão é um mero detalhe.

Enfim, vale a pena dar uma olhada no seriado. São episódios mais longos (entre 40mins e 1h), caso importe.

Abraços aí, galerosa! o/

Cgui
12/06/2014