O Manhattan e o Mar

Mar

Andou na prancha… cuidado que o Tubarão vai te pegar… tumdum tumdum

Amiches… é com esta passagem de Ernst Hemingway que tem início um dos pÓstEs mais escrotos da caralhosfera. O Mar. O Mar é um local marítimo de altas maresias. Esconde mistérios, magia e sedución irresistible desde tempos imemoriais. E neste pÓstE vamos tratar um pouco sobre a vida nonsense que habita os mares do litoral brasileiro, mais especificamente, de uma região de Rio das Ostras RJ próximo à Lagoa do Iriri (vulgo Lagoa da Coca-Cola). Iriri que por sua vez, significa “Coca-Cola” em Tupi-Guarani, fazendo alusão a quando os primeiros indígenas promoviam escambo com os primeiros portugueses que aqui chegaram em 1150 trazendo diodos e a bebida já tão famosa naquela época.

O primeiro exemplar da vida marinha que analisaremos é o irritante espécime conhecido como “Pescador de Porra Nenhuma”. O que pesca o Pescador de Porra Nenhuma? Simples: PORRA NENHUMA. Esse filho da puta caracteriza-se como um tiozinho que tem como habitat a beirola da praia, rente à água. Lá ele busca alimento caçando líquens com o auxílio de sua vara de pesca. O termo “pescador de ilusões” certamente aplica-se a este espécime vez que é uma mera ilusão pensar que ele vai pescar alguma coisa dali. Eu não sou a porra do Jacques Cousteau e merdo nenhuma de oceano, mas duvido que esse filhadaputa pesque alguma coisa principalmente pelo fato de que, apesar de todo seu hercúleo esforço, esse arrombado consegue lançar o anzol no máximo a uns 2m de onde ele está. Vai pescar o quê? A mãe? Só pode… vai ver a véia tá dando um gás em algum puteiro na Atlândida. Isto posto, a imaginária presa deste espécime não está sujeita a risco algum. O Pescador de Porra Nenhuma representa uma ameaça apenas aos banhistas que correm o risco de sair da água com a porra de um anzol enfiado no saco.

Ao lado direito da fotografia encontramos o exemplar do “Porranenhumus pescatorium”

Ao lado direito da fotografia encontramos o exemplar do “Porranenhumus pescatorium”

O segundo espécime que analisaremos é a conhecida Água Viva. A água viva é um animal pedante e muito peculiar. Seu bico afiado e suas rajadas ópticas são ferramentas poderosas para abater suas presas, que basicamente constituem-se de ratos, tartarugas, gravetos e pastilhas de hortelã. Animais pouco sociáveis, normalmente não promovem cópula grupal. Vivem exclusivamente em regiões onde a água apresenta temperaturas variando entre “água fria pra caralho” e “nem fudendo que vou entrar nessa porra… vou molhar só os pé”. Geralmente de boa, estes animais não costumam atacar banhistas, exceto quando estão sob possessão demoníaca.

 

   Um exemplar de uma Água Viva (Vivus Acqum)

Um exemplar de uma Água Viva (Vivus Acqum)

E é isso amiguinhos. Embora tenhamos aprendido um pouco mais sobre as implicações do positivismo lógico na fusão nuclear a frio, tudo parece ter sido um completo desperdício de nossa vidas, não é mesmo? Vivam felizes e estejam aqui para o próximo pÓstE, que sairá na quarta se hoje for depois de amanhã.

 

Ps: Este post como puderam perceber, foi escrito pelo Dr Manhattan!