Encontrulão encontrulítico dos encontrulistas 2016 – por Dr Manhattan

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Mais um encontrulão em sumpaula! Serra Malte, arte, chuva pacaralho, pão de bataaaata, mindingos poliglotas e molejão!

Beeeemmm amiiiisstiissss! Um ano antes do aniversário de dois anos do encontrulão do ano passado os amiches (na verdade um subconjunto deles a depender do dia) Wandrowis, Zweist, Cgivis, Judite, Gariba, Luc Luc, Kitty Spider, Renata, Comentarista, Natalli, Tu, Mawa, Matusa, Better Call Harvey AdEvogado (surpresa do ano) e eu (todo hipão anarquistinha com as mesmas roupas do ano passado) fazemos mais um rolê pelas ruas de sumpaula, cidade amichilhosa onde está situado o QG dos Amiches da Costa Sudeste.
Tudo começou na sexta (03/06). Por motivos de porque sim, Zweist não consegue Moisés estar presente na comitiva de recepção aos amiches internacionais Wandrowis e Kitty Spider no aeroporto de Cagonhas. Coube então a este escriba fazer-se de guia turístico dos amiches (UHAEUHAEUAEUHAEUHAEUHEUHEUHAEUAEH) conduzindo-os pela malha metrocaralhoviária de sumpaula. Após irmos à casa de câmbio do aeroporto trocar os charque$ (moeda do RS) por Dilma$ Golpeada$ (moeda brasileira pós-golpe) entramos no busóide rumo à estação São Judas e, de lá, nos embrenhamos pelos portais cavados pelas minhocas de metal no coração da terra em direção à casa de Cgivis para deixar os nossos coiso. Uma vez lá nos reencontramos com a matriarca da família Cgui e também com o pet amiche e avatar do caos primordial, a canídeo Judite.

Imagem de Judite capturada em câmera de alta velocidade durante os únicos 3 micro segundos em que ela esteve parada.

Imagem de Judite capturada em câmera de alta velocidade durante os únicos 3 micro segundos em que ela esteve parada.

Depois de um tempinho por lá pegamos um busão rumo ao metróide e daí para a Liberdade, onde nos encontramos com Zweist e Mawa para então comermos um rangão de arroz com complementos nipônicos da China made in Seul. Seul cu. Mostramos fotos de filhotinhos de cães como pagamento e então saímos para a padaria mais cara do mundo. ao lado, onde nos encontraríamos com a amiche Renata enquanto tomávamos um café e comia uns calzone, uns pão de bataaata (essas coisash).

Almoço dos irmão.

Almoço dos irmão.

Rumamos então para um mercadinho big bom chinês de coisas japonesas de todo o mundo enquanto planeta terra, (balas explosivas de batata doce e coca cola sabor câncer). Depois demos uns cortes numas galerias diversas de boleqruinhos e o caralho. Mas eram umas porra muito caras e só ficamos olhando mesmo.

Em minha defesa eu acreditava tratar-se do Toba Maguari.

Em minha defesa eu acreditava tratar-se do Toba Maguari.

Durante nossas andanças fomos abordados (pra variar) por mindingos, mas dessa vez, nos deparamos com algo que foge à realidade. Num dado momento somos abordados por um indivíduo desafortunado que nos solicitava algumas Dilma$. Em sua defesa habitual, Zweist mandou sua carta “I don’t speak your language” esperando um momento de confusão do mindingo e então sua desistência em recolher o imposto social. Contudo, fomos na verdade surpreendidos com a carta armadilha da resposta do rapaz: “do you speak english? I’m hungry. Do you have any change”? Após este episódio Zweist decide aprender a falar javanês para dar um upgrade em sua técnica de se desvencilhar de pedintes.
Pouco depois, se juntaram ao bando os amiches Better Call Harvey AdEvogado, O Comentarista, Cgui e a bela filha do cigano Igor num bar sei lá onde perto da Sé, para degustar o limitado estoque de Serra Malte do local e para jogar conversa fora. Após calorosas discussões a respeito da relevância da pizza de coração no contexto gastronômico humano demos por encerrada a noite já iniciando as tratativas para o outro dia.

De um lado para o outro em sentido contrário: Heyneken, guardanapos, condimentos, copo, cervejas, coiso com palitos de dente, copo, celular e azeite de oliva,

De um lado para o outro em sentido contrário: Heyneken, guardanapos, condimentos, copo, cervejas, coiso com palitos de dente, copo, celular e azeite de oliva,

No sábado pela manhã, Cgui, Kitty Spider e Wandrowis são guiados pela cadela Judite a um mundo mágico ao atravessarem um portal secreto que os levam ao Labirinto Encantado de Pai Nabiu onde então conhecem criaturas fantásticas. Depois de grandes aventuras na brisa alucinante do crack despedem-se de frangueixe e vão até a Santa Efigênia adquirir maravilhas tecnológicas do mundo moderno como um walkmen, um reator de fusão nuclear e uma chaleira. Não conheço maiores detalhes.
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Após o almoço dos irmão, a trupe seguiu ao Instituto Toma Otaku para contemplar a exposição “Picasso Grande, Picasso Veiudo e Roliço” com diversas obras do pintor espanhol como:
Él Ruibo, moral sobre tela do pequeno Vinnie.
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Além de pinturas de sua fase cubista, havia quadros de suas outras fases artísticas, como a “fase azul”, “maluco beleza”, “Moebius” e “Desenho Básico”.
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Complementando os quadros, a exposição apresenta fotografias, esculturas e vídeos, como Guernica – Alain Resnais e Robert Hessens (1950).

(muito foda esse curta)

Guernica (QUADRO ORIGINAL CIM)

Guernica (QUADRO ORIGINAL CIM)

Após nos admirarmos com a grandeza do Picasso rumamos ao CCBB perto da cracolândia (SP é uma grande cracolândia na real) para outra exposidura artística, desta vez de autores Impressionistas como Van Gogh, Paul Cézanne e Sua Mãe.
12Abaixo, algumas das obras impressionistas para os irmão não ficarem na fissura.

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Icônico quadro de Pierre August Derbyn, pneumologista descobridor do cigarro Derby, imortalizado em uma pintura Impressionista.

Icônico quadro de Pierre August Derbyn, pneumologista descobridor do cigarro Derby, imortalizado em uma pintura Impressionista.

As exposições foram ducaraaaaalho. Compensa MUITO a visita. Pois bem… dando continuidade ao rolê com viés artístico, seguimos para a exposição “Os Manjadores” no Instituto Bar Dos Manjadores na Ipiranga com a São João para revisitar grandes obras do pos-manjadolismo moderno como Pilha de Serra Malte e Natureza Morta de Prato de Petiscos. Neste último rolê de sábado, esteve conosco o grande Matusa, (um Beijo Marcel para o Matusa) nosso amiche do caralhinhoos voadoooresss!!

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Após muitos copos, muita conversa e manjadolices os amiches – ninguém sabe ao certo como – retornam a seus lares. Eu, velho e cansado pacaralho, acabei nem ficando até o final, sendo escoltado pela bela filha do cigano Igor até nossa pousada (daí o motivo de não estarmos na fotinho acima). Porra… eu tô fudido mesmo. Não aguento andar mais que 200 m e já estou morrendo de zika e lumbago nessa porra. PQP.
No domingo, o “day after” alcóolico de sábado em comunhão com a chuva persistente e insossa não permitiu realizar nada especifico. Ainda assim, parte da galera se reuniu para andar à toa pela pulishta para comer qualquer bagulho ou olhar coisas diversas (gibizinhos, camisetas, o caralho). Depois, seguimos para a rodoviária do Tietê onde eu pegaria o submarino astral de fonoaudiologia catatônica para retornar para casa. A despedida é sempre um duro golpe. A overdose de serotonina advinda das conversas nonsenses e da companhia dos amiches é substituída pela cretinice modorrenta da vida, esta vadia, e pela crueza do tapa em nossas caras que é o retorno à real realidade do dia-a-dia.
Wandrowis e Andreia ainda permaneceram em sumpaula até a manhã de segunda, quando vencia o visto dos mesmos de permanência no Barzil, sendo então deportados de volta ao RS. Cgui voltou para o crack. Lucas foi redigir o texto de sua revolução comunistinha. Gariba não sei o que estava fazendo. Mohamed Ali faleceu. Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar. Coca-cola e sabão. Ahhhhfrikaaa. Chuva ácida caindo sobre os ombros de porcos fardados. Cabra com rosto humano. Cabra de duas cabeças. Cabeça de duas cabras. Cabra ou coroa. Simulador de cabra.
E é isso aí, amiches. Cguimos na esperança de que novos encontrulões estejam à nossa espera no futuro. Uma boa vida a todos e até o próximo evento aleatório na teia computacional da matrix.