Amiche Folia 2016 – Os Amiches da Costa Sudeste no templo Azu Lai por Dr Manhattan – parte 2

00bSegunda parte relatando as altas confusões e aventuras que essa turminha amiche muito louca aprontou durante o carnaval em SP.

Pois então amiches, depois daquela enrolação do pÓstE anterior para lhes contar de nossa estadia no templo Azu Lai das DoRgas Lisérgicas de Nossa Senhora da TIM, estamos aqui para dar continuidade à narrativa de nossas peripécias na cidade que nunca dorme. DE FATO lhes contaremos tudo o que rolou conosco no templo shaolin de magia budista.

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Mas, antes disso… meu aniversário.

Ah… como o tempo, que não existe, voa, não é mesmo? Por coincidência cósmica na convulsão da entropia rodopiante, estava em SP na ocasião de meus 30 aninhos. Sim, sou velho. O dia começa no Bairro japonês da Libertinagem, digo… da Liberdade em companhia dos amiches Mawa (mim disgurpe) e Zweist (who doesn’t speak portuguese) bem como da querida filha do Cigano Igor. Perambulamos por lá para tomar um café da mañana com coisas japorongas como uma coca-cola de caramelo sem cafeína sabor cereja, água de côco bem como o algodão doce de câncer explosivo sabor uva. Na ocasião, fomos abordados por um miNdingo vendedor de Herbalife. Zweist repeliu-o utilizando-se de um mindfuck violento e incitou a confusão na mente do rapaz ao se fingir de norte-americano com ascendência libanesa com um tio paquistanês que não vê há tempos. Confuso, o mindingo tomou um outro rumo.

(eu ia inserir uma imagem de massagem nuru aqui, mas... era só porn hard...)

(eu ia inserir uma imagem de massagem nuru aqui, mas… era só porn hard…)

Da Liberdade seguimos para um shopping sei lá onde – sei que fica no rumo do beco do bátema – decididos a assistir ao filme Trumbo (que o Zweist resenhou aqui neste pÓstE). Quanta ilusão. Quando lá chegamos, vimos que os ingressos tinham um preço exorbitante. O naipe do cinema era tal que o mesmo tinha uma carta de VINHOS para a venda. Como não havia nenhum vinho ideal para uma harmonização com nossos pacotinhos de pipoquinha doce sabor colorido (piada – adaptada – pertencente a Zweist) saímos com o rabo entre as pernas em direção ao metrô e daí para o cinema da Livrarias Cultura no Conjunto Nacional , contando os pobres e os recos e os ladrões, com muita coisa na cabe_ça mas, no bolso na daaa sempre com medo dos pppppmmmmmmmmmmissssss. Lá nos encontramos com a Renata e o amiche Comentarista e fomos assistir o bagulhoso.

Old Man Evandro e Old Man Capislotita Capsolita Calopsita Raj

Old Man Evandro e Old Man Capislotita Capsolita Calopsita Raj

Amiches… que filme foda! Trumbo narra a história de Oscar Trumbo Sienkiewicz, um roteirista polaco de cinema que, em virtude de seus posicionamentos esquerdistas, fora caçado pelo Comitê Augusto Lima Contra Atividades Anti-Americanas. Morram Comunistas do Djabo! O filme mostra o drama pelo qual o autor passa junto de sua família em virtude da perseguição do Governo Dilma, o preconceito da sociedade, a traição dos amigos e o desemprego. Para garantir o sustento de seus filhos esquisitos e de sua mulher de gênio forte, Trumbo tem de viver de bicos… primeiro como dentista, depois como arquiteto em NY e, num momento mais atribulado, como traficante de metanfetamina  em  companhia do jovem cineasta Jesse Spielberg.

Momentos da vida de Oscar Trumbo.

Momentos da vida de Oscar Trumbo.

O filme passa a ter mais ação quando, de repente, Trumbo é transportado a um futuro pós-apocalíptico e cabe a ele liderar a Humanidade na luta contra uma invasão de robôs alienígenas mutantes da dimensão Z. Para isso, ele viaja no tempo para recrutar o guerreiro Spartacus e a colossal fera o King Kong para auxiliá-lo em sua batalha contra os aliens. Na cena pós-créditos, não deixem de conferir a presença de Nick Samucas Fury recrutando Trumbo (agora meio-homem, meio-máquina) para a Iniciativa Vongadires. ((a maioria dessas piadas não são minhas))

VOCÊ SABIA? O Oscar, a premiação da Academia Americana de Cinema e Ioga, tem este nome devido a Oscar Tumbo em memória de seus feitos heroicos no futuro. Originalmente o prêmio se chamava Josinei Imprensa.

Depois do the dha movie, demos um corte pela Pauilista lotadaaaaça (chuuuupa Serra) onde nos deparamos com pichações do Movimento Vinniecentista, uma espécie de nouvelle-vogue ruiva de arte contemporânea de confronto.

A seguir perambulamos por entre garrafas e toda a bagunça da passagem dos blocos carnavalescos no entorno do QG dos Amiches da Costa Sudeste onde nos estabelecemos para montar um quebra cabeça de Star Wars… PQP… ssaporra parecia impossíbreu de montar… levamos umas boas horas à frente do desafio… discussões, lágrimas, desesperança,  vontade de morrer… tudo passou por minha mente enquanto tentava juntar pecinhas minúsculas de um quebra-cabeças intrincado.

Mas enfim, conseguimos montar o bagulho.

Mas enfim, conseguimos montar o bagulho.

Lá pelas 23h meus muito queridos amiches me surpreenderam com um bolóide de aniversário, chapeuzinhos, velas e o caralho a quatro para celebrar minha trigésima translação ao redor do Sol (a principal estrela do Sistema Solar de acordo com o site Terra há uns anos atrás). Confesso que fiquei muito feliz dentro das calças com todo o carinho recebido. Luzes apagadas, bolo na mesa, velas ligadas… depois da cantoria fui apagar as velas por intermédio de um método alternativo de pompoarismo.

Apaguei as velas e fiz o desejo de que um dia a DC fosse relevante.

Apaguei as velas e fiz o desejo de que um dia a DC fosse relevante.

Abri os presentes recebidos (novamente, amiches… meu muitíssimo obrigado pela amizade amiche) e daí então nos despedimos pois as horas já se adiantavam. Era domingo.

E mais uma vez chegamos ao fim do pÓstE. Na parte 3, finalmente discorreremos a respeito de nossa visita ao parque Daniel Azulai.